Deu em O Diário do Noroeste
Oficina Agenda 21 e Planos para Mata Atlântica foram discutidos em Itaperuna
Aconteceu no auditório da Faculdade Redentor, em Itaperuna, na última quinta-feira (25) a Oficina Agenda 21 e os Planos da Mata Atlântica com a participação de representantes de todas as cidades do Noroeste Fluminense. O Projeto SIM (Sustentabilidade em Instituições e Municípios) foi realizado através do Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente) com Núcleo Especial da Agenda 21 e Governo do Estado do Rio de Janeiro.
O ciclo de palestras serviu para o enriquecimento e trocas de ideias para Ferramentas Associativas visando sustentabilidade e gestão participativa entre o Inea, a sociedade civil e o setor público. Em Itaperuna, o tema principal foi a água com preservação das nascentes e rios, e a coleta de lixo. A Febre Maculosa também foi outro assunto debatido devido ao surto que aconteceu no início desse ano, afirmou Ivana Ribeiro, coordenadora do Núcleo Especial da Agenda 21 do Inea.
Como o lixo foi outro tema debatido, no dia 2 de agosto foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que proíbe a utilização de lixões fazendo com que os municípios brasileiros utilizem apenas aterros sanitários. Ivana Ribeiro comentou que isso também foi discutido entre os participantes da oficina. “Pessoas comentaram que, apesar da lei, estão com dificuldade de ter acesso aos aterros e problemas de colocar os resíduos em local adequados”, falou.
O ciclo de palestras serviu para o enriquecimento e trocas de ideias para Ferramentas Associativas visando sustentabilidade e gestão participativa entre o Inea, a sociedade civil e o setor público. Em Itaperuna, o tema principal foi a água com preservação das nascentes e rios, e a coleta de lixo. A Febre Maculosa também foi outro assunto debatido devido ao surto que aconteceu no início desse ano, afirmou Ivana Ribeiro, coordenadora do Núcleo Especial da Agenda 21 do Inea.
Como o lixo foi outro tema debatido, no dia 2 de agosto foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que proíbe a utilização de lixões fazendo com que os municípios brasileiros utilizem apenas aterros sanitários. Ivana Ribeiro comentou que isso também foi discutido entre os participantes da oficina. “Pessoas comentaram que, apesar da lei, estão com dificuldade de ter acesso aos aterros e problemas de colocar os resíduos em local adequados”, falou.
O prefeito de Itaperuna, Alfredo Paulo Marques – Alfredão esteve no evento e pontual em sua explanação, dizendo ter consciência dos problemas de Itaperuna com relação ao meio Ambiente e da sua preocupação para com as ações necessárias, visando alcançar os objetivos que se propõem a Agenda 21. Em seu discurso, o prefeito contou a historia de quando foi carpinteiro e precisava confeccionar e montar artefatos de madeiras. “Nesse tempo eu não conhecia o que era o uso de madeira de forma sustentável, e não passava pela minha cabeça como eu poderia fazer para minimizar o impacto do uso da madeira devido à exploração predatória de florestas nativas. Quando então eu fui trabalhar em uma empresa de grande porte, onde fui responsável pela Gestão Ambiental, ai eu fui entender o quanto é necessário e importante se preservar e garantir as espécies de madeiras, principalmente as nativas dentro do ambiente e de seu bioma. Hoje me considero um defensor de espécies da Mata Atlântica”, ressaltou.
Alfredão concluiu dizendo que “as propostas da Agenda 21 tem que sair do papel e ganhar forma. Só assim estaremos deixando como legado para as gerações futuras, nossa parcela de contribuição. Não só sou a favor, como parabenizo e me incluo nesse universo de pessoas que pensam em uma busca mais cônscia e é uma melhor condição para a nossa região”, finalizou.
O Secretário de Ambiente de Itaperuna, Alair Ignácio disse a importância em criar um vinculo de comprometimento local para a formação de Agendas 21 locais. “Precisamos fortalecer ainda mais o processo de ações para que se consiga entre os municípios e localidades uma maior harmonização e conscientização politica municipal e da sociedade civil organizada para juntos estarmos buscando dentro do próprio processo de Agendas 21, mais humanização, condições e soluções saudáveis para a vida e o ambiente em que vivemos” falou.
Representantes de vários municípios da região Noroeste, além dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente estiveram presentes ao evento. Gesiney Botelho é do Conselho do Meio Ambiente de Itaperuna, ele disse como funciona a entidade no município. “Nos reunimos semanalmente para as discussões sobre as questões relativas tanto ao regimento interno do conselho, como também as normas e diretrizes adotadas para o comprometimento local das atribuições necessárias e cabíveis para o desenvolvimento sustentável de nosso município. Através das aplicações de parcerias e ações pertinentes ao desenvolvimento Ambiental, não só de Itaperuna como dos municípios vizinhos” disse.
Gesiney disse como ele analisa a Agenda 21 Local. “É uma ferramenta democrática, pois serve para debatermos, quando discutimos o que é melhor para o meio ambiente em que fazemos parte, estamos procurando algo que nos melhore e mostramos também nossas dificuldades. Assim, saem propostas e soluções que, se objetivadas serão levadas a construção de ideias e mudanças favoráveis a uma melhor qualidade de vida tanto individual com para a coletividade”, observou.
Na sexta-feira (26), o encontro aconteceu em Itaocara, como informou Ivana Ribeiro, coordenadora do Núcleo Especial da Agenda 21 do Inea, explicando que foi necessário dividir a região Noroeste em duas para haver mais facilitação.
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